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Relacionamentos Abertos e Poliamor em Portugal: Uma Nova Perspectiva sobre o Amor e a Liberdade Relacional

Relacionamentos Abertos e Poliamor em Portugal: Uma Nova Perspectiva sobre o Amor e a Liberdade Relacional
Criado em 23 May 2025

Nos últimos anos, tem-se assistido a uma mudança significativa na forma como os portugueses encaram os relacionamentos amorosos. À medida que o acesso à informação aumenta e as normas sociais evoluem, cresce também o interesse por modelos de relacionamento que vão além da monogamia tradicional. Entre os mais discutidos estão os relacionamentos abertos e o poliamor — práticas que desafiam convenções e abrem espaço para novas formas de conexão afetiva e sexual.

1. O que são relacionamentos abertos?

Um relacionamento aberto é uma forma consensual de não monogamia, em que dois parceiros mantêm um compromisso emocional ou romântico entre si, mas permitem (com regras definidas) que cada um se envolva sexualmente com outras pessoas. Este modelo relacional baseia-se em valores como:

  • Consentimento mútuo
  • Comunicação honesta
  • Respeito pelos limites e acordos estabelecidos

É importante salientar que um relacionamento aberto não é sinónimo de promiscuidade nem de traição — pelo contrário, exige um alto nível de maturidade, clareza emocional e responsabilidade afetiva.

 

2. O que é o poliamor?

O poliamor (do grego poly = muitos e do latim amor = amor) refere-se à prática de manter mais do que uma relação amorosa ou íntima ao mesmo tempo, com o conhecimento e consentimento de todas as pessoas envolvidas. Ao contrário do relacionamento aberto, que pode ter um foco mais sexual, o poliamor prioriza múltiplas conexões emocionais profundas.

Há diferentes formas de viver o poliamor:

Hierárquico: onde há uma “relação principal” e outras secundárias.

Anárquico: onde todas as relações são consideradas igualmente importantes.

Polifidelidade: onde um grupo fechado mantém relações apenas entre si.

 

3. Portugal e os novos modelos de amor

A sociedade portuguesa tem caminhado lentamente rumo a uma maior aceitação da diversidade relacional. Embora ainda existam resistências culturais e sociais — sobretudo entre gerações mais antigas ou em meios mais conservadores —, muitos jovens e adultos estão a explorar essas alternativas com curiosidade e abertura.

O surgimento de grupos nas redes sociais, podcasts sobre sexualidade ética, livros traduzidos ou produzidos em português e até eventos temáticos presenciais têm contribuído para normalizar estas práticas. Termos como “relacionamento ético não monogâmico” ou “amor livre” começam a fazer parte do vocabulário comum em determinados círculos.

 

4. Desafios práticos e emocionais

Apesar do apelo à liberdade e autenticidade, tanto os relacionamentos abertos como o poliamor exigem trabalho emocional intenso. Entre os desafios mais comuns estão:

Ciúme e insegurança: que devem ser enfrentados com diálogo e autoconhecimento.

Gestão de tempo e energia emocional: especialmente no poliamor, onde mais relações significam mais envolvimento.

Estigma social: é comum enfrentar críticas ou incompreensões por parte da família, amigos ou colegas.

Comunicação constante: a clareza emocional e a transparência são pilares fundamentais.

 

5. Benefícios relatados por quem os vive

Muitas pessoas que vivem relacionamentos abertos ou poliamorosos falam de benefícios como:

Maior autenticidade emocional: liberdade para ser quem se é, sem esconder desejos ou sentimentos.

Desenvolvimento pessoal: lidar com o ciúme, comunicar melhor e estabelecer limites pessoais fortalece a maturidade emocional.

Relações mais adaptadas à realidade de cada um: em vez de forçar modelos pré-definidos, cria-se um vínculo que faz sentido para todos os envolvidos.

 

6. Educação e informação: o caminho para o respeito

É importante lembrar que não existe um modelo de relacionamento ideal para todos. O que é saudável para uns pode não funcionar para outros — e isso é perfeitamente natural. A chave está no respeito mútuo, no consentimento informado e na liberdade de escolha.

Em Portugal, mais instituições, terapeutas e educadores sexuais começam a abordar a diversidade relacional nas suas práticas, ajudando a desconstruir mitos e promover o bem-estar emocional de quem escolhe percorrer caminhos diferentes do habitual.

Conclusão: O amor também evolui.

Vivemos numa era em que a liberdade individual é mais valorizada do que nunca. Com isso, também as relações afetivas ganham novas formas, novas regras — ou até a ausência delas. Sejam monogâmicas, abertas ou poliamorosas, o mais importante continua a ser a honestidade, o cuidado e o respeito entre todas as pessoas envolvidas.

Portugal está, passo a passo, a abrir espaço para essas conversas — e isso é um bom sinal de maturidade coletiva.

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